Entrada dos Bafanas Bafanas no Soccer City
Aquecimento para o jogo contra o México
Sensacional Mandiba !!!!!!
A paixão pelo futebol, pela seleção brasileira, pelo jogo, pelo Flamengo, me levaram a escrever textos na copa de 2002. O Brasil sagrou-se penta-campeão, ausente em 2006 amargamos uma eliminação precoce. Como a superstição faz parte do jogo estamos aqui de volta. Avante Brasil.
Entrada dos Bafanas Bafanas no Soccer City
Aquecimento para o jogo contra o México
Sensacional Mandiba !!!!!!
Chegamos a oitavas e recebi o convite do chefe do blog para falar um pouco do confronto Brasil x Chile, desde já agradeço, esperando que tenhamos um felizardo para falar do próximo confronto brasileiro, não quero ser o último.
Fazendo uma busca rápida nos sites especializados é notório como o Chile é freguês de carteirinha, tipo o Botafogo do Vasco (não existe maior freguesia em confrontos de times no Brasil, sabiam?). Em Copas rolaram a semi-final de 62 (4 x 2 Brasil) e oitavas de 98 (4 x 1 Brasil), onde assisti no Bar do Márcio na PDA.
Nada demais comparado ao dia 03 de setembro de 1989 quando pude participar junto a 141.071 expectadores de um dos episódios marcantes na história do Maraca, o caso da “fogueteira”. Acredito que todos conheçam Rosenery Mello a tal loira que jogou um sinalizador na direção do goleiro Rojas do Chile. O malandro na época forjou um corte com uma lâmina que havia levado ao campo (pode um troço desse?). Só que as câmeras mostraram que o artifício insano da mulher passou longe dele. O Brasil vencia o jogo por 1 x 0 e seguia tranqüilo para se classificar para a Copa da Itália, só que o jogo foi paralisado e deu maior chabú...
Esse jogo me é peculiar por outras duas coisas, até aquele dia, no alto dos meus 12 anos, não havia presenciado nenhuma vitória de time que torcia no Maraca e outra incrível, o jogo imediatamente anterior a esse que assisti no Maracanã também não havia terminado, o Flamengo vencia o vascaíno aqui por 1 x 0, quando as luzes do estádio apagaram.
No fatídico dia 03 de setembro de 1989 pensei: “a culpa não é da Rose e nem do Rojas é minha!”. Vocês conhecem alguém que passou por situação semelhante? De lá pra cá as coisas andaram direitinho, meus times perdem, mas pelo menos os jogos acabam.
No mais, vamos torcer como sempre, esperando que o Chile cometa muitos erros na defesa como foi contra a Espanha e o maluco do Bielsa mande os 11 pro ataque. Acredito que assim nossa seleção possa jogar um pouco melhor e algum felizardo tenha a honra de escrever sobre a próxima partida da seleção.
Palpite: Brasil 3 x 0 Chile.
Obs.: Se der mole, a Rosenery ainda aparece na Luciana Gimenez de segunda-feira.
Valeu! Foto: Matheus o nosso pé de coelho.
Hector Pieterson foi um garoto sul-africano de 13 anos morto nos braços de uma colega que fugia da carga policial durante os confrontos ocorridos em Soweto, durante a época do Apartheid na África do Sul. Posteriormente Hector tornar-se-ia a face do massacre numa fotografia que viria a ser publicada por todo o mundo no dia seguinte à tragédia.
Os mundialmente conhecidos levantes de Soweto custaram a vida de mais de 100 menores (segundo dados extra-oficiais, o número real seria de mais de 300 vítimas), entre eles Hector Pieterson (cuja foto, ensangüentado nos braços do seu irmão, deu a volta ao mundo e transformou-se num dos símbolos da luta contra o Apartaide).
Hoje há na África do sul um memorial que leva seu nome. O Hector Pieterson Museum, que foi construído em 1976, fica em Soweto, na Hector Pieterson Square, e é hoje um local obrigatório de passagem para todos os que visitam pela primeira vez o bairro do Soweto, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.